Dra. Jaqueline Sulzbach – Ginecologia e Obstetrícia

O Que é?

A histerectomia é a cirurgia para retirada total ou parcial do útero. Ela pode ser classificada em:

  • Histerectomia total: remoção do útero e do colo uterino.
  • Histerectomia subtotal (ou parcial): remoção do corpo uterino, preservando o colo.
  • Histerectomia radical: remoção do útero, colo, parte superior da vagina e tecidos adjacentes, geralmente indicada para casos de câncer.

Quem é a Dra. Jaqueline Sulzbach?

Sou médica, formada pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro/RJ, Ginecologista e Obstetra formada pela Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro/RJ. Sou pós-graduada em Ginecologia e Obstetrícia para consultório de Alta Performance pelo Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo/SP e também sou pós-graduada em Sexologia Clínica pelo IBCMED.

Além de médica, sou filha, irmã e esposa dedicada e também “mãe” de 5 cachorrinhas que preenchem meu dia com muita alegria!

A complexidade da saúde feminina me instiga a sempre me atualizar para oferecer o que há de melhor para as minhas pacientes.

Tenho como propósito de vida ajudar as mulheres em todas as fases de sua vida.

Se você está precisando de ajuda, conte comigo!

Quais são as principais indicações?

  1. Miomas uterinos: especialmente quando causam sintomas importantes, como sangramento intenso, dor ou compressão de outros órgãos.
  2. Adenomiose: em casos graves que não respondem ao tratamento clínico e comprometem a qualidade de vida.
  3. Câncer ginecológico: como câncer de colo do útero, endométrio, miométrio ou ovários.
  4. Prolapso uterino: quando o útero desce pela vagina, causando desconforto e outros sintomas.
  5. Sangramentos uterinos anormais: refratários a tratamentos menos invasivos, como os tratamentos medicamentosos.
  6. Endometriose severa: quando compromete gravemente o útero e outras estruturas.

Embora seja uma solução definitiva para muitas condições, a histerectomia é indicada apenas quando outras abordagens não são eficazes, devido ao impacto emocional e físico da remoção do útero.

Adenomiose: o que é e quais as suas características?

A adenomiose é uma condição em que o tecido endometrial, que reveste a cavidade interna do útero, invade a musculatura uterina (miométrio). Isso causa o aumento do volume do útero e uma série de sintomas que veremos a seguir!

Características clínicas

  1. Dor pélvica crônica: frequentemente associada ao período menstrual, mas pode ser contínua.
  2. Sangramento menstrual intenso (menorragia): muitas mulheres relatam períodos mais longos e abundantes.
  3. Aumento do útero: o útero pode ficar aumentado e mais sensível, às vezes confundido com gravidez inicial.
  4. Infertilidade: em alguns casos, a adenomiose está associada à dificuldade para engravidar.

Diagnóstico

  • O diagnóstico é feito principalmente através da avaliação das queixas da paciente, pelo exame físico detalhado e complementado por exames de imagem, como ultrassonografia transvaginal e ressonância magnética, que mostram um útero aumentado e alterações na transição entre o endométrio e o miométrio.

Tratamento

  • Medicamentos: anti-inflamatórios, anticoncepcionais hormonais ou dispositivos intrauterinos (DIU) hormonais.
  • Cirurgia: é o tratamento definitivo e mais indicado, principalmente nos casos mais extensos ou quando os sintomas são muito intensos ou mesmo nos casos em que não responderam a medicação de forma satisfatória, a histerectomia (retirada do útero) pode ser necessária como solução definitiva.

Miomas Uterinos: o que são e quais suas principais características?

Os miomas uterinos são alterações benignas do tecido muscular liso do útero (miométrio). Eles são muito comuns, especialmente em mulheres em idade reprodutiva, e podem variar em número, tamanho e localização.

Classificação pela localização

  1. Submucosos: localizados na camada interna do útero, em íntimo contato com o endométrio, podem causar sangramentos intensos, dificuldade para engravidar ou até infertilidade.
  2. Intramurais: desenvolvem-se na parede muscular do útero, podendo aumentar o volume uterino e causar compressão.
  3. Subserosos: crescem na parte externa do útero, geralmente associados à compressão de órgãos próximos como intestino e bexiga.

Características clínicas

  1. Sangramento menstrual anormal: períodos menstruais intensos e prolongados.
  2. Dor pélvica: especialmente na presença de miomas maiores.
  3. Compressão de órgãos: como a bexiga, levando a sintomas urinários, ou o reto, causando constipação.
  4. Infertilidade e abortos recorrentes: dependendo da localização do mioma.

 

Diagnóstico

  • O diagnóstico é realizado levando em conta as queixas da paciente, seus sintomas, é avaliado se há alguma alteração em exame físico e o diagnóstico de certeza se dá quando são realizados exames complementares, como ultrassonografia transvaginal ou pélvica e ressonância nuclear magnética.

Tratamento

  • Clínico: uso de medicamentos para reduzir sintomas e melhorar a qualidade de vida
  • Cirúrgico: Miomectomia (remoção dos miomas, preservando o útero, indicada para mulheres que desejam engravidar) e histerectomia (retirada do útero) (nos casos em que os miomas são muito numerosos, grandes ou causam sintomas severos)

A histerectomia, a adenomiose e os miomas uterinos são frequentemente interligados, já que a cirurgia pode ser a solução para os casos em que a paciente tenha mais sintomas ou que sejam quadros mais complicados. 

Contudo, o tratamento deve ser individualizado, considerando os sintomas, o desejo de preservar a fertilidade e o impacto na qualidade de vida da mulher.

Informar-se sobre essas condições e suas opções terapêuticas permite que você participe ativamente das decisões sobre sua saúde. 

A avaliação criteriosa por um ginecologista é essencial para definir a melhor abordagem, que pode variar desde o manejo clínico até intervenções cirúrgicas. E eu posso te ajudar com isso!

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